segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Falando de intuição e sonhos!

Tenho pensado muito a respeito das intuições e dos sonhos que permearam minha vida desde menina e estou sentindo necessidade de compartilhar este assunto aqui com vocês!
Eles normalmente estão relacionados à maternidade, tanto minha como de alguns parentes!
Resolvi, então, contar algumas histórias e falar do assunto, mas não vou entrar em méritos religiosos!
Cada qual interpreta estas coisas de uma forma, portanto vou dizer só o que vivi e senti!

Tenho passado anos da minha vida guiada por sonhos e intuições! É como se fosse guiada para o que, de alguma forma, tenho que fazer ou como que confirmando alguns pressentimentos, me mostrando quando as coisas estão para acontecer que está tudo certo, tudo no lugar certo, que não preciso exitar nem temer!

Desde bem menina sempre desejei ser mãe! Sonhava acordada com o dia que seria mãe, quando entrei na adolescência sonhava com uma barriga enorme, imaginava planejar engravidar no inverno para que quando chegasse o verão eu pudesse ir à praia com minha enorme barriga usando biquini de cortininha!
Para quem tem 40 anos para mais, imagino que se lembrem de uma moda-praia para gestantes cujo sutiã do biquini vinha com uma cortininha para proteger o topo da barriga já avantajada, porque é a parte que mais queima!
Ah, como eu sonhei com momentos assim!

Quando estava com uns 16 anos, pensando a respeito de uma futura gravidez, de um futuro filho, eu senti nitidamente, como algo que falasse em minha cabeça, que eu seria mãe, mas que jamais iria à praia mostrar barriga nenhuma simplesmente porque não ficaria grávida!
Senti naquele momento que só seria mãe por adoção!

O tempo foi passando, comecei a trabalhar, estudar à noite e o tempo para devaneios diminuiu.
Por algum tempo sequer pensei no assunto, mas sempre que me ocorria um pesamentozinho, ele vinha acompanhado de 'pare de planejar porque você não vai engravidar'.
Eu não me sentia triste. Nunca senti!
Para mim ser mãe, ou ser parente (irmã, prima, tia, avó, sobrinha) não tinha muito relação com sangue, com genética porque eu fui criada fora do núcleo familiar biológico e todos os tios, primos, avó que eu tinha por consideração e com quem eu convivia eram vizinhos de muitos, muitos anos!
Eu sabia que tinha os familiares biológicos, mas estes eu só via uma vez por ano. Com os outros eu convivia!

Quando tinha 18 anos comecei a namorar um rapaz o qual achava que seria minha cara metade, a pessoa com quem eu passaria minha vida e teria meus 4 filhos!
Isso é outra coisa: sempre senti que teria 4 filhos, desde lá os 16 anos!!!
Primeiro namorado, o tempo foi mostrando que não seria ele! Muitas diferenças de interesses pessoais, profissionais e de planejamento de vida!
O namoro acabou 8 meses depois do início e por alguns motivos que não vêm ao caso, decidi ficar sozinha. Não queria, por um bom tempo, me relacionar com ninguém! Decidi que se um dia eu tivesse que ter um relacionamento, que as coisas simplesmente aconteceriam.
Passei a me dedicar ainda mais aos estudos e ao meu trabalho. À minha família, também!
Eu tinha uma irmã pequena com quem gostava muito de estar, de curtir, de conviver!

Neste perído todo, desde minha entrada na adolescência, eu sentia uma saudade imensa de algumas pessoas que eu não sabia quem eram, mas eu sabia que não estavam perto de mim!
Não era dos parentes que viviam no interior e era algo que doía na alma a tal ponto que por diversas vezes desejei morrer para matar as saudades!
Conforme o tempo ía passando, ía ficando com mais e mais saudades, mas também vinha uma certeza cada vez maior de que estas saudades estavam prestes a terminarem.
Quando esta sensação começou a ficar mais clara, comecei a achar que iria encontrar/conhecer alguém, quem sabe minha cara-metade, a pessoa com quem iria me casar!

Passei 2 anos assim, depois do término do namoro. A cada dia que se passava, a certeza de que as saudades chegariam, em parte, ao fim era mais forte!

Um ano depois que o namoro acabou e mais ou menos 1 ano antes de conhecer o André tive um sonho que me deixou impressionada:

Uma noite cheguei da faculdade. Estava um calor terrível e eu tinha que escolher se tomava banho ou se jantava porque se fizesse os 2 não sobraria quase nada de tempo para dormir. Eu chegava por volta da 1:30hs e tinha que me levantar às 5:30hs!
Normalmente optava por tomar banho e naquele dia, especialmente, eu estava sem fome nenhuma. Sentia um cansaço maior do que o habitual, tomei um banho rápido e fui deitar!
Adormeci rapidamente e comecei a sonhar!
Estava acompanhada de duas pessoas de branco, que me seguraram cada uma por um braço e iniciamos uma viagem, ao que me pareceu, entre as estrelas! Algo fantástico que não encontro palavras para descrever!
Fomos parar em frente a uma porta enorme, tipo porta-balcão, bem alta e branca. Lá chegando as portas se abriram lentamente e havia um cômodo que me pareceu vazio, iluminado por uma luz rosa. O ambiente não era escuro, mas também não era nítida a visão!
Tinha uma espécie de esfumaçado no ambiente, como quando se toma banho com água muito quente no inverno.
Conforme fomos entrando, andando devagar, fui vendo uma silhueta na outra extremidade do cômodo.
Fomos indo bem devagar e meu coração foi ficando descompassado! Senti que aquele momento era especial, que estava relacionado com as tais saudades, entretanto quando estava chegando perto, fui impedida de ver quem era.
Uma angústia e um desespero se apossaram de mim! Eu precisava ver quem era, mas não pude!
Uma das pessoas que me acompanhava falava: este não é o momento certo!
E eu perguntava: mas quando será este momento?! Como eu saberei quem é?!
E a pessoa respondia: fique tranquila que quando chegar o momento você saberá de alguma forma!
Em seguida viajei 'pelas estrelas' novamente e acordei com uma sensação estranha de felicidade e tristeza ao mesmo tempo!
Parecia que tinha passado um tempão, mas olhei no relógio de cabeceira e ainda eram 2:30hs! Virei e voltei a dormir.
Incrivelmente aquela sensação de saudades que vinha me machucando muito o coração e a alma, como que por encanto, diminuíram em grau e proporção!

Passei a sentir necessidade de fazer algo para ajudar alguém, um trabalho voluntário. Fui deixando as coisas se acalmarem em meu ser e no final do ano descobri que precisavam de auxiliares para a escola de Moral Infantil aos domingos!
Me apresentei e fui aceita.
No primeiro dia que entrei para trabalhar com as crianças, conforme subia as escadas, algo dentro de mim falou: aqui você vai encontrar aquela pessoa do sonho!
Sorri e não dei importância! Como poderia?!

Hoje fico por aqui!
Meu cérebro está fervendo com as lembranças, mas tenho muito serviço agora!

Até o próximo tempinho!

beijocas!

3 comentários:

  1. ahhh nãoo... conta mais!! rsrsrsr!!! bjkssssss

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  2. Cláudia, já tive pesadelos horríveis que não gosto nem de contar, coisas tão reais que tenho certeza que aconteceram em outro plano e em outros tempos, consigo diferenciar claramente as coisas que são de outras vidas(como eu acredito) das coisas que aconteceram agora porém em outro plano(dormindo).Um dia conversando com uma pessoa muito querida e espiritualizada ela prometeu orar por mim e me pediu que eu fizesse o mesmo.Passados alguns dias dessa conversa eu tive um encontro no plano espiritual com a pessoa que me causava os pesadelos só que ele veio com a forma de meu marido que só muito depois consegui entender que era pra que eu não me assustasse com a presença dele.Neste dia acordei muito leve feliz e triste ao mesmo tempo, como vc descreveu.Depois disso nunca mais tive esses "pesadelos".Por isso entendo bem seu sonhos.
    E esta saudade que vc relata eu também sinto, apesar de nunca ter me encontrado fisicamente com esta pessoa, acredito que ela venha em forma de minha filha, é só uma intuição, e acho também que terei um filho para reparar algum erro do passado, é a gravidez que tanto temo e não sei por que.Bem, vou ficar por aqui senão este comentário vira um post.
    Beijos Amiga!!

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  3. Cláudia, já tive pesadelos horríveis que não gosto nem de contar, coisas tão reais que tenho certeza que aconteceram em outro plano e em outros tempos, consigo diferenciar claramente as coisas que são de outras vidas(como eu acredito) das coisas que aconteceram agora porém em outro plano(dormindo).Um dia conversando com uma pessoa muito querida e espiritualizada ela prometeu orar por mim e me pediu que eu fizesse o mesmo.Passados alguns dias dessa conversa eu tive um encontro no plano espiritual com a pessoa que me causava os pesadelos só que ele veio com a forma de meu marido que só muito depois consegui entender que era pra que eu não me assustasse com a presença dele.Neste dia acordei muito leve feliz e triste ao mesmo tempo, como vc descreveu.Depois disso nunca mais tive esses "pesadelos".Por isso entendo bem seu sonhos.
    E esta saudade que vc relata eu também sinto, apesar de nunca ter me encontrado fisicamente com esta pessoa, acredito que ela venha em forma de minha filha, é só uma intuição, e acho também que terei um filho para reparar algum erro do passado, é a gravidez que tanto temo e não sei por que.Bem, vou ficar por aqui senão este comentário vira um post.
    Beijos Amiga!!

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