Sabe, já
ouvi muito em relacionamentos onde a família da moça era contra a frase: ‘mas
eu não vou casar com a família dele!’.
Como hoje
estou comemorando 23 anos de namoro quero falar um pouco de mim,
do meu marido e de família!
Eu sempre sonhei
ter uma família enorme. Como minha família é relativamente pequena: eu, dois
irmãos e meus pais, eu sonhava com uma casa cheia de filhos, depois mais cheia
ainda de netos. Sonhava com uma mesa cheia de crianças na minha casa! Não precisariam
ser todos filhos, não! Podiam ser sobrinhos, também, porém eu era a filha mais
velha e esse sonho era praticamente um...bem, um...hum...um sonho de longo
prazo uma vez que minha diferença de
idade em relação a eles também é grande!
Ahaha
E foi então
que Deus colocou em minha vida o André. Ele não precisava sonhar com família
grande, afinal de contas ele tinha nada menos que 8 irmãos e a mãe!
Quando nos
conhecemos todos os irmãos mais velhos tinham filhos. Muitas e lindas crianças!
A partir de
então entrei neste universo de família grande. No início eu só queria saber das
crianças. Pois é, devo confessar às cunhadas que ia visitá-las por causa dos seus
filhos e que aos poucos, por conta das crianças, fui me afeiçoando a todos os
adultos. Pois é, quem nunca? rss
Neste
universo de crianças, no início havia apenas um bebê, mas os outros eram todos
bem pequenininhos, também, o que fazia meus domingos...quase todos...muito
felizes! Era um bebezinho moreninho e rechonchudo que eu adorava ficar
segurando e seus irmãozinhos que corriam pela casa, eram dois garotinhos
loirinhos de 5 e 6 anos que vinham correndo ao encontro sorrindo e que davam os
abraços mais gostosos e mais doces do mundo, uma menininha de 3 anos e cílios
de Minie com sua irmã tão pequena, porém tão madura, cuidadora e protetora que
me fazia lembrar de mim mesma quando criança. E depois foram vindo mais e mais
crianças! A cada ano duas ou três. Fui acompanhando gravidezes, chás de bebês,
nascimentos, primeiros dias, primeiros dentes, primeiros passos. Até um
primeiro banho! Sim: o primeiro banho que dei em um bebê foi numa destas
sobrinhas!
E eu fui
passando esses anos já não mais querendo saber apenas das crianças. Cunhadas,
concunhadas, cunhados: todos foram se
tornando parte de uma família que eu estava adotando como minha. Pessoas que eu
aprendi a amar ‘apenas’ por ser a família do meu namorado, depois noivo, hoje
marido.
Como já se
passaram 23 anos desde o início do namoro, todas estas primeiras crianças já
são adultas e tenho o privilégio de dizer que já sou algumas vezes tia-avó!
ahaha
Ah, sim, não
me esqueci da sogra! A minha, mais que sogra era mãezonha. Ela sempre foi uma
pessoa admirável pelo esforço, pela garra, pela dedicação à família e pelo
respeito que sempre teve por noras e genros. Eu aprendi primeiro a admirá-la.
Ela foi a primeira pessoa adulta, com família formada, com filhos e netos que
eu vi ‘correr atrás do prejuízo’ e do sonho de terminar os estudos! Quando
comecei a namorar o André ela estava entrando no supletivo do ensino fundamental
(antigo primeiro grau) e eu acompanhei sua trajetória até o término do ensino
médio e a vi acalentando o sonho de fazer a Faculdade de Moda na USP! Durante
esse período ela fez curso de modelista (ela criava modelos de roupas femininas
e os desenhava) e mais outros tantos que eu nem sei dizer. Essa vontade sempre
latente, essa energia para sempre buscar coisas novas me fazia admirá-la como
admirei poucas pessoas nesta vida! E com o tempo a admiração virou amor. Amor
pela pessoa, pelo jeito alegre de ser, pelos abraços sempre tão carinhosos e
cheios de energia, pelo sorriso, pela voz doce e as palavras sempre tão
carinhosas!
Hoje, 23
anos depois, posso dizer que casei, sim, com a família do meu marido! Casei
porque amo a todos, respeito a todos e quero bem a todos! Porque os sobrinhos
que são filhos dos irmãos e irmãs dele não são sobrinhos dele, apenas. São meus
sobrinhos também!
Acho que
conquistei o título de membro da família, também, e só posso agradecer a Deus
por ter me colocado ali, como parte desta família.
Existem
problemas? Naturalmente que sim. Não estou falando de uma família de comercial
de margarina, porém é a família que, creio, todas deveriam ser: uma família
unida. Não grudada, mas unida. Embora haja distância, há união, há amor! União
e amor que pude presenciar nos momentos
mais difíceis, mais dolorosos! Isso é bonito de se ver e é isso que me faz
sentir orgulho por ter entrado nesta família através do namoro que começou no
dia 14 de junho de 1990 no passeio do grupo de Mocidade ao Parque do Ibirapuera,
feriado de Corpus Christi, numa quinta feira ensolarada!
André, amor,
bem, marido: eu agradeço por você fazer parte da maior parte minha vida e por
ter me dado de presente a sua família inteirinha!
Agradeço pela família que me proporcionou, por ter embarcado no meu sonho e no meu desejo de maternidade e ter-se tornado o paizão que você é!
Agradeço por me aguentar, por me aturar (porque sei que sou chata, brava), por relevar meu temperamento.
Agradeço, enfim, por você estar sempre comigo!
Ela, que me deu você e toda a sua família e que faz parte disso tudo. Fará eternamente:
Nossa história: os momentos mais importantes nesses 23 anos!
Amor eterno,
Preta!
Existem
problemas? Naturalmente que sim. Não estou falando de uma família de comercial
de margarina, porém é a família que, creio, todas deveriam ser: uma família
unida. Não grudada, mas unida. Embora haja distância, há união, há amor! União
e amor que pude presenciar nos momentos
mais difíceis, mais dolorosos! Isso é bonito de se ver e é isso que me faz
sentir orgulho por ter entrado nesta família através do namoro que começou no
dia 14 de junho de 1990 no passeio do grupo de Mocidade ao Parque do Ibirapuera,
feriado de Corpus Christi, numa quinta feira ensolarada!
André, amor,
bem, marido: eu agradeço por você fazer parte da maior parte minha vida e por
ter me dado de presente a sua família inteirinha!
Agradeço pela família que me proporcionou, por ter embarcado no meu sonho e no meu desejo de maternidade e ter-se tornado o paizão que você é!
Agradeço por me aguentar, por me aturar (porque sei que sou chata, brava), por relevar meu temperamento.
Agradeço, enfim, por você estar sempre comigo!
Ela, que me deu você e toda a sua família e que faz parte disso tudo. Fará eternamente:
Nossa história: os momentos mais importantes nesses 23 anos!
Amor eterno,
Preta!
Ain Cláudia..... advinha seu não estou me regando toda... (quem sabe me floresço)
ResponderExcluirMenina, que linda homenagem!!! Parabéns pra você e pro André, que os próximos 23 tenham o mesmo sabor de união e dedicação.
Beijo!!
Parabéns ao casal!! Que prossigam nesta união. Fico feliz por presenteada pelo destino com esta família.
ResponderExcluirDeus abençoe vocês!
<3
Que texto lindo!!! Emocionei.
ResponderExcluirDeus os abençoe e que venham mais 23 anos.
Beijos.
Adorei sua história, muito bonita, uma história de amizade e amor. Parabéns e que vocês tenham muitos e muitos anos de vida juntinhos.
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