domingo, 13 de julho de 2014

Eu sou brasileira, com muito orgulho, com muito amor!



Agora é fato: Seleção Brasileira, abatida, apática, conseguiu a quarta colocação entre os melhores do mundo.
Para o brasileiro, de modo geral, o importante mesmo é ganhar, porém estar entre os melhores, ainda que em quarto lugar, não tão ruim assim. Pelo contrário se lembrarmos que haviam 32 seleções nesta Copa!

Problemas tivemos! E muitos!
Além dos problemas de arbitragem (que não fariam grande diferença se a equipe fosse coesa), éramos a Seleção de um jogador só!
Sob minha ótica, quando Zuñiga quebrou a coluna de Neymar quebrou, também, as pernas o ânimo, a vontade, a energia de toda a Seleção.
Tivemos, nos dois últimos jogos, o pior desempenho de toda a história da Seleção Brasileira. Nada menos que 10 gols.
Foi triste, foi frustrante, mas o que a vitória ou a derrota muda na vida da gente? Absolutamente nada!
A felicidade por um possível título teria durado o tempo que vai durar a tristeza pela perda: o espaço de alguns dias!
Para mim não existe teoria de conspiração, bla, bla,bla Whiskas sachê. A nossa Seleção era fraca, desorganizada e sem estratégia. Fim.
E a vida do brasileiro segue! E nossos problemas, agora sem o foco da Copa, virão à tona novamente!
A derrota da nossa Seleção na Copa não me faz menos brasileira, nem me faz ter vergonha de ser brasileira porque a vergonha, mesmo, vem da educação sucateada e de péssima qualidade, dos hospitais públicos que não têm a mínima condição de atender dignamente nosso povo, vem do sistema de corrupção em todas as esferas da administração pública. Isso, sim, é vergonhoso!
Eu amo o Brasil, continuo amando a Seleção e, mesmo sem terem conseguido ganhar a Copa, parabenizo os meninos que tiveram (alguns deles) muita honradez e humildade, principalmente nos últimos jogos!
E se a Seleção não levou o título, o Brasil ganhou a Copa fora do campo como a nação que recebeu com carinho e respeito os milhares de turistas que aqui estiveram neste último mês, que conseguiu dar conta da organização e da infra-estrutura necessárias para que tudo corresse bem, que conseguiu fazer uma bela festa por amor ao futebol.

E é isso. Eu continuo brasileira, com muito orgulho, com muito amor!
À Seleção, como faz a  mãe de um filho que repete o ano escolar, deixo toda a muita força, acreditando sempre que esse filho pode se superar, pode correr atrás do tempo perdido e pode se levantar!

Por hoje, o que me resta é desejar boa sorte à Alemanha, não pela rivalidade contra a Argentina, mas sim por acreditar que a Alemanha fez uma campanha muito superior e merece o título deste ano!

Boa sorte, Alemanha!
Viel Glück, Deutschland!




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